A paixão é a vã idolatria do masoquismo d’alma,
É o assombro dos pesadelos travestido de sonhos caramelados
A interpretação equivocada do amor incondicional, vítima da efemeridade, mergulhada nas trevas amarguradas dilacerando o coração inocente,
É a degustação de dores insuportáveis, fazendo o gostoso frio na barriga transformasse em gastrite e lágrimas insones inundam os abismos internalizados,
Melodias românticas são torturas cruéis para mente sobrecarregada de nostalgia,
O sorriso sincero alheio machuca... Dói... Então, a vaidade humana forja um falso recomeço recheado de novidades medievais e alegrias fantasiadas, são momentos que a hipocrisia se torna dádiva...
A cura?
Será o tempo?
Um outro “amor”?