com a paz distante, perambulando sem roteiros na cavalaria andante,
pensamentos putrificados entre as vielas nostálgicas deste bairro flagelado
sorrisos forçados dissolvem-se
no ácido sarcasmo do rancor hipersaturado.
Embreagado com estrelas no olhar, apaixonado por pecados capitais,
deleitando-se nos prazeres do templo corrompido,
entorpecido quase não te sinto! inalando a pálida poeira
choro, com a permanente alegria passageira.
Devoção a deuses masoquistas em noites insones
dores surrealistas, evaporam com a morfina nebulosa
molestando a atmosfera moralistas
Amar como a ti mesmo? pedradas construiram o império desconfiante
oceanos ousa nos separar?
mas não é você que anda sobre o mar?