terça-feira, 28 de setembro de 2010

DESVIO...:..


Questionam sua liberdade? por quê somos tão errantes?
com a paz distante, perambulando sem roteiros na cavalaria andante,
pensamentos putrificados entre as vielas nostálgicas deste bairro flagelado
sorrisos forçados dissolvem-se
no ácido sarcasmo do rancor hipersaturado.


Embreagado com estrelas no olhar, apaixonado por pecados capitais,
deleitando-se nos prazeres do templo corrompido,
entorpecido quase não te sinto! inalando a pálida poeira
choro, com a permanente alegria passageira.


Devoção a deuses masoquistas em noites insones
dores surrealistas, evaporam com a morfina nebulosa
molestando a atmosfera moralistas


Amar como a ti mesmo? pedradas construiram o império desconfiante
oceanos ousa nos separar?
mas não é você que anda sobre o mar?


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